SESI promove exposição sobre Mário Americo
Rodrigo
Leite, João Marcos, Mário Americo Netto e Otávio Augusto
Foi
aberta oficialmente na noite de quarta-feira, dia 4, no SESI de Botucatu, a
exposição “Mário Américo, o Massagista da Seleção Brasileira”. A exposição
apresenta imagens e objetos pertencentes ao massagista da seleção brasileira
entre os anos de 1950 a 1974.
Quem
esteve acompanhando a abertura da exposição em Botucatu foi Mario Americo Netto,
neto do massagista. “Isso aqui é uma realização de um sonho. Meu vô era uma
pessoa ligada ao futebol e tinha muito carisma. Resgatar a sua historia é um
presente para todos nos da família”, informou.
Quem
também prestigiou o evento foi o ex-goleiro da seleção brasileira e do
Palmeiras, João Marcos. “Mário Américo é um figura folclórica no futebol. Ele
mais que um massagista, era um amigo”, revelou João Marcos.
O
diretor do SESI de Botucatu, Otávio Augusto, informa que a exposição é aberta
ao publico em geral, não tendo a necessidade de ser sócio do clube. “Estamos
espaços para visitação de escolas, faculdades e de interessados em conhecer de
perto a magnífica historia desse personagem do futebol brasileiro”, comentou.
A
vida profissional de Mário Américo (1912-1990), massagista da seleção
brasileira de futebol que atuou em sete Copas do Mundo, entre 1950 e
1974, é revisitada na mostra "Mário Américo, o Massagista da Seleção
Brasileira", com curadoria de João Kulcsár. A exposição está em cartaz no Sesi
Botucatu desde o dia 4 de junho e pode ser visitada até 12 de abril. A entrada
é gratuita.
Após desistir de ser músico e lutador de boxe, Mário Américo se tornou o mais
antológico massagista do futebol brasileiro. Fotografias, objetos pessoais e
uma linha do tempo relembram fatos que marcaram o futebol brasileiro nas
décadas de 1950 a 1970, contextualizando o período em que Mário Américo
acompanhou a seleção. O público terá ainda a oportunidade de conferir um
vídeo produzido especialmente para a mostra, com depoimentos inéditos de
ex-jogadores que fizeram história, entre os quais Rivelino, Pepe e Zé
Maria.
“Mário Américo transformou a figura do massagista no mundo futebolístico, que
passou a ter reconhecimento na equipe. Os jornalistas tinham que mencionar o nome
de Mário nas legendas das fotos dos jornais, pois ele sempre aparecia no
registro oficial do time”, destaca João Kulcsár.
Além de acompanhar o Brasil em sete mundiais, Mário Américo trabalhou na
Portuguesa, no Vasco e no Madureira. Em sua trajetória, cuidou de alguns dos
grandes craques do esporte, como Pelé, Garrincha, Zagallo e Ademir da Guia.
Lembrado com carinho por todos os ex-jogadores com quem trabalhou, ficou
conhecido como “mãos de ouro”, por recuperar atletas apenas com uma massagem
forte em um período em que a medicina ainda não contava com a tecnologia
disponível atualmente. “Mário transcendeu sua função de massagista e foi
parte fundamental da história do futebol brasileiro, uma testemunha dos anos
dourados da nossa seleção. Esperamos, com esta exposição, resgatar um pouco de
sua trajetória e importância”, finaliza Kulcsár.
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