Tenistas de Botucatu analisam proposta de mudança nas regras do tênis
O
suíço Roger Federer e o australiano Lleyton Hewitt em Sydney foram “cobaias” em
uma partida de tênis que testou algumas das novas propostas de mudanças nas
regras do tênis.
Uma das novidades mais polêmicas é o fim da vantagem quando o game empatar em
40 a 40 (como já é feito nas duplas). Outra novidade é o fim do net, ou seja,
quando a bola tocar a rede no saque o ponto continua sendo jogado, como no
voleibol. A outra proposta é diminuir o número de games. O vencedor do set será
aquele que chegar primeiro a quatro games. O tie-break será jogado quando houver
empate em 3 a 3 e não mais 6 a 6.
"O tempo hoje é algo precioso e este novo formato é perfeito para qualquer
jogador que quer acrescentar partidas de tênis em uma vida corrida",
afirmou Craig Tilley, presidente da Federação Australiana. Em
comunicado divulgado no site da entidade, Federer demonstrou empolgação para a
partida de exibição.
A tenista botucatuense Gisele Bertoloni aprovou as propostas. “As novas regras
vão ressaltar a técnica e a força mental e não tanto o preparo físico. Isso vai
tornar o esporte mais disputado, o que acho muito interessante! Também,
assistir o tênis pela TV poderá ficar mais atrativo para nao-tenistas, já que
durará menos tempo”, ressalta.
Já a melhor tenista botucatuense do ranking da Federação Paulista de Tênis
(FPT), Akneska Novaki, disse não gostar muito das mudanças, mas entende que são
válidas. “A principal razão é o lado televisivo, já que as partidas no formato
são muito longos. Como amadora, prefiro o formato atual. O jogo pode até ficar
mais rápido, mas pra mim perderia a emoção”, afirmou.
O tenista e professor João Nazário prefere as regras como elas estão.
“Acho que perde um pouco o charme do esporte, que tem forte tradição e que não
aceita muitas mudanças”, disse.
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