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domingo, 4 de janeiro de 2015

Melhora na disciplina faz pais indicarem karatê

Cultura oriental ajuda no desenvolvimento das crianças, segundo Aguiar

O karatê não é praticado apenas como hobby ou esporte. Em muitos casos, a disciplina é fator fundamental para que alguém ingresse na arte marcial. Isso ocorre principalmente por intervenção dos pais, que tentam solucionar alguns problemas dos filhos, como falta de concentração, socialização e interação.

“Muitas crianças começam através da indicação de outros pais, que contam os benefícios que o esporte está trazendo para o filho”, conta o técnico da Seleção Brasileira e da equipe de Ribeirão Preto, Ricardo Aguiar, que também é diretor de um instituto de karatê que leva seu nome.

Um exemplo de pessoa que notou mudanças no filho é a advogada Lara Nonino. Mãe de Vítor, que tem 11 anos, é hiperativo e pratica karatê há sete anos, ela não mede os elogios ao falar da arte marcial.

“Ele sempre estava a mil por hora. Depois do karatê, houve melhora em tudo. Escola, comportamento, relacionamento com outros colegas. Ele aprendeu a se controlar melhor, controlar a ansiedade. Deu uma equilibrada nele”, afirma.

Os benefícios também foram notados pela médica Letícia Cebrian, que tem um filho de 10 anos que luta há pelo menos dois. “Estimulou muito ele, é só falar ‘vamos terminar a tarefa logo para ir ao karatê’”, exemplifica. “E ele mesmo se policia, fala ‘mãe, preciso cortar a unha hoje porque tem karatê’.”

O próprio Hugo já aprendeu algumas coisas. “Quando entrei, achei que era só bater e rolar, aí fui aprendendo que tinha que ter controle sobre os golpes, dedicação, e que não é pra usar na rua o que a gente aprende nas aulas, é só para se defender”, diz o garoto, que deixou o futebol e o vôlei para se dedicar ao karatê.

“É um esporte muito focado, a arte marcial de origem japonesa tem isso na própria cultura. Esse foco no sentido de desenvolvimento, raciocínio e concentração acaba indo para fora do tatame”, explica Aguiar. “Isso é um fator determinante.”

Mas ele faz um alerta aos pais. “Tem o aspecto positivo, pois a gente escuta que é importante procurar profissionais que auxiliem no desenvolvimento dos filhos, mas tem também o lado negativo, porque às vezes alguns pais se isentam dessa tarefa”, afirma.

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