Capoterapia e opção para sedentários
O
nome não é muito familiar, mas a capoteria já é uma realidade nas academias do
País. Conhecida como a capoeira para os mais vividos, o esporte é uma boa opção
para idosos e pessoas com mais de 40 anos sedentárias e sem interesse nos
exercícios convencionais.
A
novidade que está contagiando os idosos de vários municípios foi desenvolvida
pelo Mestre Gilvan de Brasília (DF) em 1998, que juntou elementos da cultura
popular brasileira e agregou ao ritmo do berimbau, com cantigas de roda,
cirandas, aulas temáticas como a lavadeira, a pesca, colheita do café, corte de
cana e outros.
O
mestre Gilvan ressalta que as principais diferenças da capoeira tradicional
para este método está no ritmo e na intensidade. “Existe a ginga, movimento
tradicional da capoeira e os alunos têm pequenas noções da esquiva, que é o ato
de se desviar de um golpe. Porém, não há saltos, nem golpes mais contundentes,
que possam expor os idosos a acidentes e lesões”, explicou.
Aqui
em Botucatu o contramestre Pinóquio é defensor da atividade. Ele fez curso e
está credenciado para atuar legalmente usando o nome Capoterapia. O
profissional oferece as aulas na Academia Bio Fit toda última segunda feira do
mês, tendo inicio as 19h30. “Estou formando a turma, por enquanto todos estão
convidados a participar, maiores de 40 anos não pagam nada”, explica.
Pinóquio em
Natal
– O contramestre Pinóquio, que também é professor na Associação Atlética
Botucatuense participa de 3 a 9 de agosto do Econtro Internacional de Capoeira
em Natal (RN). O evento vai reunir representantes de 11 países. Pinóquio vai se
graduar em mestre de capoeira.
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