Brasileiros tentam quebrar hegemonia estrangeira no Arena Cross
Recife (PE) – Seis corridas e seis vitórias. Apesar do retrospecto amplamente favorável para os estrangeiros, que venceram todas as provas da atual temporada do Arena Cross na categoria MX Pró, os brasileiros estão esperançosos em quebrar a hegemonia gringa. Os pilotos nacionais têm nova oportunidade neste sábado (5), em Recife (PE), palco da quarta etapa da competição.O goiano Wellington Garcia, o catarinense Cristopher “Pipo” Castro e o paranaense Jean Ramos querem entrar de vez na disputa pelas primeiras colocações no CETH (Centro Educacional de Trânsito Honda), que receberá o evento. Para isso, precisam superar o ponteiro Adam Chatfield, da Inglaterra; o vice-líder Carlos Campano, da Espanha; e Joaquim Rodrigues, de Portugal.
“O nível de competição está bem elevado. Todos estão ganhando com a chegada dos estrangeiros ao Brasil. Isso valoriza e ajuda na evolução do esporte. Conheço as adversidades, mas vou em busca da vitória”, comenta Wellington, quarto colocado no campeonato.
Quem também está confiante é Pipo Castro. Em Goiânia (GO), o catarinense mostrou pilotagem arrojada e até chegou a liderar uma bateria. Com isso em mente, ele espera conseguir um bom resultado em Recife. “O Arena Cross tem sido o meu foco. Mudei algumas coisas em relação ao meu treino e já obtive resultado. Estou no caminho certo e isso me deixa muito confiante”, coloca o competidor, que também aborda a evolução dos brasileiros após a chegada dos estrangeiros no país. “Atualmente, estamos (brasileiros) conseguindo ter equipes tão bem preparadas quanto aos estrangeiros. Isso nos deixa mais próximos a eles e mais preparados, mas o resultado não se ganha do dia pra noite e sim com muito trabalho, em conjunto com a equipe. É um trabalho a longo prazo”, complementa.
No início da temporada, Jean Ramos era considerado um dos pilotos brasileiros capazes de superar os gringos. Porém, uma lesão no ombro esquerdo, na véspera da segunda etapa do Arena Cross, o afastou de duas provas. “A lesão foi pequena, mas um pouco demorada de ser tratada. Foram 45 dias de muita fisioterapia”, afirma.
Apesar disso, o paranaense está motivado em sua volta às pistas. Ele aposta em sua experiência, obtida em duas temporadas (2013 e 2012) no AMA Supercross, um dos maiores campeonatos da modalidade. "Sempre traço uma estratégia, mas nem sempre dá tempo de segui-la. O Arena Cross é uma loucura, tudo muito rápido. Uma boa largada pode facilitar a vida do piloto. Sei que não tenho a obrigação de ganhar, porém vou tentar imprimir um bom ritmo. Uma vitória será bem-vinda e importante para colocar o nome do Brasil novamente no topo”, complementa.
O Arena Cross 2013 é apresentado pela Honda, tem patrocínio de Mobil; copatrocínio de Pirelli, Yamaha, Bieffe Racing, Consórcio Nacional Honda, Iveco, Monster Energy, XMotos, IMS Racing e A Revista da Moto!. Apoio da Secretaria de Esportes do Governo de Pernambuco, rádio Transamérica, Hotlink, Hotel Nacional Inn e CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo).
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