Flavio Saretta vai ministrar Clinica de Tênis em Botucatu
Será
realizada neste sábado, dia 19, no Botucatu Tênis Clube, uma Clínica de Tênis
que será ministrada pelo tenista Flávio Saretta. O evento vai ser promovido
pela Unicred Bandeirante, que completa em 2014, 15 anos de de fundação e um ano
em nossa cidade. As
inscrições são gratuitas e abertas para cooperados e sócios do BTC.
A
Clínica de Tênis tem como objetivo da clinica levar o conhecimento que o
tenista adquiriu durante sua carreira no esporte. Além do bate-papo, os
participantes terão a oportunidade de jogar entre equipes e também com o
próprio Saretta. “Vamos conversar sobre as muitas histórias interessantes que
vivi e o mais importante, vamos estar juntos com pessoas que amam o tênis e o
esporte em geral”, comentou Saretta.
O
tenista iniciou sua carreira como atleta profissional em 1998. Sua melhor
posição no Ranking de Entradas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) foi o 44º lugar, em 2003. Ele foi campeão
dos Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro, em 2007. Foi considerado um dos juvenis mais promisores de sua geração e não tardou a
participar da equipe brasileira que disputou a Copa Davis em 1998, 1999, 2000 e 2001.
O
título mais importante de sua carreira ocorreu em Santa Croce,
na Italia,
ainda como juvenil. Saretta,
chegou a figurar na 9ª posição do ranking mundial da Federação Internacional,
aos 17 anos, mas acabou a temporada de 1998 com o 12º lugar
e líder do ranking brasileiro.
Para
muitos, 2000 foi
o seu melhor ano. Em março passou para a chave principal de Delray Beach e disputou seu primeiro torneio da ATP, conquistando uma vitória
na chave principal. Ele venceu o chileno Marcelo Rios, ex-número 1 do mundo, em Munique, na Alemanha.
Uma
série de torneios aconteceram e novas vitórias vieram como o vice-campeonato em Belo Horizonte, além de ter sido semi-finalista em Salvador e Campos do Jordão. Em
setembro, conseguiu duas façanhas seguidas: faturou o Torneio de Curitiba e
eliminou Gustavo Kuerten dois dias depois, na Costa de Sauípe na disputa do Brasil Open. Um aspecto negativo dessa
partida foi as vaias da torcida pela vitória sobre Guga, que magoaram demais
Saretta. Já no final da temporada, foi até as quartas em Montevideu,
à semi-final em Buenos Aires e foi ainda quadrifinalista no Rio de Janeiro, o que o colocou no grupo dos 100 melhores jogadores do mundo.
Pensava
alto em 2002.
Como estava em 98º lugar no ranking, entrou num calendário voltado para torneio
maiores. Disputou seu primeiro Grand Slam na Australia, sendo convocado para o time da Copa Davis e
fez um belíssimo duelo diante do equatoriano Nicolas Lapentti, em Viña del Mar, onde deixou escapar a vaga para a
semifinal ao perder dois matchs points ao final da
partida.
Em
março, conquistou o 94º lugar, ao chegar às semifinais do ATP mexicano. Em
abril, conquistou seu primeiro título internacional, no torneio das Bermudas, e
apareceu como 79º do mundo. Em maio, disputou a primeira semifinal da ATP em St. Poelten e
venceu seu primeiro jogo de Grand Slam.
A
vitória mais espetacular da temporada foi em Wimbledon, ao
vencer o sueco Thomas Johansson, 11º do mundo na ocasião. Essa
vitória o levou à sua melhor posição no ranking, o 67º lugar em julho.
A
temporada de 2002 terminou
com altos e baixos. Em Long Island, surpreendeu o alemão Rainer Schuttler e foi às
quartas-de-final. Depois, estreou no US Open, mas
colecionou derrotas na primeira rodada em Nova York e
em Sauipe muitos duvidavam da sua capacidade de voltar à vencer. Foi convocado novamente
para a Davis, teve sucessivas lesões e só retornou às quadras meses depois. Em São Paulo,
caiu na estréia. Fechou o ranking no 85º lugar.
Em 2003, Saretta chegou ao
44º posto do ranking mundial após realizar boas campanhas nos eventos do Grand Slam, ao avançar à 3ª rodada de Wimbledon e do US Open e, principalmente, ao chegar
às oitavas-de-final do torneio de Roland Garros. Em Paris, ele venceu o russo Yevgeny Kafelnikov, ex-número um do mundo e 18º
colocado na oportunidade, por três sets a dois (6-4 3-6 6-0 6-7 6-4), em
partida válida pela segunda rodada,
sendo eliminado nas oitavas pelo norte-americano André Agassi, cabeça-de-chave número 2 da competição, em três sets (2-6 1-6 5-7).
Teve
vitórias marcantes em 2006 contra Juan Carlos Ferrero, ex-nº1 do mundo, no Brasil
Open; e contra Marat Safin, também ex-nº 1 do mundo, no Masters de Hamburgo.
Em 2007, ele ganhou a
medalha de ouro para o Brasil na chave de simples dos Jogos Panamericanos, no
Rio de Janeiro,
ao derrotar o chileno Adrián Garcia por dois sets a um (6-3 4-6 7-6).
Entre
o fim de 2007 e
início de 2008,
o tenista sofreu com novas contusões e ficou afastado das quadras por nove
meses, retornando apenas em 2009. Porém, em maio do mesmo ano, anunciou sua aposentadoria.
No
Brasil, o último jogo que Saretta realizou como profissional aconteceu no Brasil Open,
realizado na Costa do Sauípe, em fevereiro de 2009, onde foi
eliminado na estréia pelo espanhol Marcel Granollers, por dois sets a um (2-6 6-2 1-6). No mês seguinte, ele
participou de seu último campeonato como profissional, em Santiago do Chile. Na oportunidade, ele venceu três jogos na chave qualificatória
para entrar na chave principal, onde parou na segunda rodada deste evento da
International Series, sendo vencido pelo compatriota Franco Ferreiro em sets diretos (3-6 4-6).
Tambem
no Brasil Open, mas ja em 2014, Saretta foi convidado pra participar do
qualifying, e decidiu retomar a carreira profissional.
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