Os
participantes enfrentaram vários desafios
As
equipes botucatuenses foram as grandes vencedoras da terceira etapa do circuito
Haka Race, realizada em Botucatu no último sábado (20). Rui Seabra e Oscar
Pessin (equipe Saci) foram absolutos na categoria Sport dupla Masculina, com
mais de uma hora de vantagem em relação aos segundos colocados; Fabiano Ebúrneo
e Clarita Balestrin (Vidativa) venceram na Sport Dupla Mista; José Buratini foi
o segundo colocado na Solo e Maurício Morcelli, da equipe Saci Aksa, ficou em
segundo na Pró Quartetos Mistos.
“Os
atletas da cidade souberam lidar com o fato de competir em casa e tiveram uma
performance arrebatadora”, avalia Leonardo Barbosa, organizador do circuito.
“Os botucatuenses estão entre os mais competitivos do Haka Race”, completa.
Uma
das provas mais desafiadoras e exigentes dos últimos anos. Foi assim que muitos
atletas definiram a prova. A previsão de tempestade, que poderia inviabilizar a
montagem da estrutura do evento no local anteriormente escolhido (a Base da
Nuvem) obrigou a organização a mudar o ponto de largada para o Ginásio
Municipal, o que fez com que as distâncias fossem aumentadas em 5 quilômetros –
na Pró foram de 50 quilômetros para 55 e na Sport, de 35 quilômetros para 40.
Como
não bastasse esse acréscimo, a organização (que contou com o apoio da agência
Ecocuesta) montou um percurso bastante difícil, obrigando os atletas a subirem
e descerem as montanhas da Cuesta botucatuense várias vezes. Algumas em trechos
de “vara-mato” (sem trilha delimitada), em meio a matagais fechados. Na
categoria Sport, o desnível acumulado foi de cerca de 1.500 metros e, na Pró,
de 1.900 metros. Outro fator de desafio foi a chuva, que tornou as subidas e
descidas escorregadias e, portanto, mais difíceis de serem vencidos.
Ao
todo, a prova contou com cerca de 600 atletas, distribuídos entre as categorias
Pró (55km), Sport (40 km), Mini Race (16 km) e Circuito Terra da Aventura
(voltado para atletas de Botucatu e organizado através da Secretaria de
Esportes, Lazer e Turismo).
“Foi
uma etapa difícil, que pôs à prova a resistência dos competidores. Mas,
felizmente, todos mostraram garra e quase não tivemos desistências”, avalia
Barbosa.