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terça-feira, 29 de junho de 2010

ESSA É PRA REFLETIR... PENSE NA SANGARI... FAZ CONTRATO COM A PREFEITURA DE BOTUCATU

Investigação de Chico Leite revela que nove empresas investigadas pela Polícia Federal receberam R$ 31 milhões do GDF em 2010

Deputado defendeu que essas empresas fossem excluídas do Orçamento deste ano, aprovado pela base governista no final de 2009 sem levar em conta as denúncias de pagamento de propina e fraude em licitações.

Apesar das diversas denúncias de corrupção que os cidadãos do Distrito Federal vêm acompanhando desde o início da operação Caixa de Pandora, o GDF continua gastando recursos públicos com empresas suspeitas de pagamento de propina e fraude em licitações. Levantamento realizado pelo deputado Chico Leite revela que nove das doze empresas investigadas receberam do GDF mais de R$ 31 milhões entre janeiro e fevereiro deste ano.

O Orçamento de 2010 - aprovado no final do ano passado - prevê o pagamento de até R$ 412 milhões para as empresas investigadas. “Naquela ocasião, votamos contra o Orçamento por não considerar seguro um projeto que contemplava diversas empresas suspeitas. Não poderíamos aprovar uma peça orçamentária contaminada por interesses escusos que ainda não foram devidamente apurados”, justificou Chico Leite.

O Orçamento foi aprovado com os votos da base governista na Câmara Legislativa.
As nove empresas suspeitas que receberam recursos do GDF em 2010 são: LinkNet, Sanoli, Uni Repro, Prodata, Sangari, B2BR (que pertence ao grupo TBA), G6, Call Tecnologia e Search Informática. Todas constam em trechos do inquérito do STJ, acusadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, de serem privilegiadas em contratos com o governo e pagamento de propina para abastecer o esquema conhecido como “mensalão do DEM”.

“Apenas a Sangari e a Sanoli receberam, cada uma, mais de R$ 10 milhões, entre janeiro e fevereiro. Desde o início das denúncias cobramos o fim do repasse de recursos públicos a todas as empresas citadas nas investigações”, observou Chico Leite.

Entretanto, somente no dia 24 de fevereiro o governador interino, Wilson Lima, determinou a suspensão dos contratos firmados com empresas investigadas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por suposta participação no esquema de arrecadação e pagamento de propina que envolve o governador afastado José Roberto Arruda. “Nós, do PT, vínhamos batalhando pelo fim dos repasses e nos reunimos com representantes do TCU, TCDF e CGU para pedir auditorias em todos os contratos do governo”, observou Chico Leite.

Confira o valor repassado a cada uma das empresas suspeitas entre janeiro e fevereiro de 2010:

PRODATA TECNOLOGIA E SISTEMAS AVANÇADOS LTDA: R$ 407.024,25
SEARCH INFORMÁTICA LTDA: R$ 1.453.721,25
SANGARI DO BRASIL LTDA: R$ 10.033.737,01
LINKNET TECNOLOGIA E TELECOMUNICAÇÕES: R$ 133.057,08
B2BR – BUSINESS TO BUSINESS INF. DO BRASIL: R$ 1.532.447,85
UNI REPRO SERVIÇOS TECNOLÓGICOS LTDA: R$ 1.680.460,61
CALL TECNOLOGIA E SERVIÇOS LTDA: R$ 2.879.658,79
G6 SISTEMA DE SEGURANÇA INTEGRADA LTDA: R$ 2.997.547,94
SANOLI IND. E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA: R$ 10.504.579,38

TOTAL: R$ 31.622.234,16

Em Botucatu, a empresa Sangali fez um contrato com a PREFEITURA MUNICIPAL no valor aproximado de 10 milhões de reais, sem licitação. A Cãmara Municipal está pedindo explicações sobre o contrato.

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