Festival Brasil Ride impulsiona turismo e economia em Botucatu
"Realizar a Brasil Ride é sempre um desafio. Mas, neste ano, foi maior
ainda. Além de todos os cuidados que temos com os ciclistas dentro das trilhas
e circuitos, em 2020 nos estruturamos para seguir todos os protocolos
da Covid-19. São situações novas e que exigiram muito mais de nós como
equipe. Contudo, é sempre uma satisfação ver as pessoas vencendo seus desafios
e se superando cada vez mais", disse Mario Roma, fundador da Brasil
Ride.
"Pudemos movimentar mais de 6 milhões de reais na economia local, em um
momento tão difícil para as pessoas e para o comércio local. Desde 2010 nós
procuramos proporcionar a melhor experiência para as pessoas. Este ano nos
esforçamos mais do que nunca para atingir esse objetivo. Além da melhor
experiência aos atletas, levamos em conta todos os protocolos que envolvem a
pandemia da Covid-19", completa o fundador da Brasil Ride.
Os ciclistas que competiram nas trilhas que ligam Botucatu Pardinho, na
Cuesta Paulista, lotaram a rede hoteleira disponível na cidade, se alimentando
durante os três dias presentes da prova nos restaurantes e bares da
cidade, movimentando supermercados e postos de gasolina, entre outras
atividades do comércio local.
Protocolos de segurança -
Para realizar a competição, diversas foram as regras definidas utilizando
protocolos recomendados pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Governo
do Estado de São Paulo e Ministério da Saúde, pensando na segurança dos
participantes. Todos os competidores receberam máscaras e tiveram que
utilizá-las como equipamento obrigatório, enquanto estafe utilizou máscara e
face shield (protetor facial). A arena foi montada pensando em evitar
aglomerações, para que fosse mantido o distanciamento mínimo de 1,5 m
entre as pessoas.
Excepcionalmente neste ano, não foi montada a arena no centro da cidade, sendo
transferida para uma área isolada onde houvesse mais espaço para minimizar a
presença de público, conforme solicitado pela organização, além de não haver
nem área de alimentação, nem de expositores. Ao término de cada etapa, os
atletas receberam um kit de dispersão, entregues em uma sacola, com produtos
previamente embalados e suco, para evitar o contato dos atletas com os
alimentos na dispersão. Até as famosas 100 coxinhas do Vivant foram canceladas
para oferecer mais segurança aos participantes.
A entrega de kit foi realizada em mais de um local (Botucatu, São Paulo e
Bauru) e em um período maior, com bastante antecedência, e os
atletas foram obrigados a preencher um questionário médico sobre a
Covid-19 para a retirada de seus kits. Largadas em ondas, disponibilidade de
água, sabão e álcool em gel para a higienização das mãos, a inexistência de
guarda-volumes, hidratação com galão d'água servido por estafe devidamente
paramentado com EPIs, entre outras regras, também foram definidos pela
organização.
Opinião dos gestores locais -
Responsável pela elaboração do plano de governo do prefeito Mario Pardini, em
2016, exercendo posteriormente os cargos de assessor de gabinete e Secretário
de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda, Marcelo Sleiman,
comentou a importância do Festival Brasil Ride Botucatu para a cidade paulista.
"O turismo é um grande indutor de desenvolvimento econômico. Além disso,
nossa cidade é referência nacional quando se trata de esportes de aventura. No
inicio da manhã de sábado (21) estive prestigiando a largada do Festival
Brasil Ride 2020. Pude constatar que tudo foi muito bem organizado,
seguindo protocolos de biossegurança. Diferentemente dos outros anos, a largada
foi atrás do Ginásio Municipal e a competição ocorreu em área rural totalmente
aberta e de forma individual, sem contato entre os participantes. Parabéns
aos organizadores e a Prefeitura de Botucatu pelo apoio", comentou Sleiman
em sua rede social.
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