Exposição no SESI/Botucatu retrata trajetória do antológico massagista do futebol brasileiro
Mario Americo atuou em sete copas do mundo
Mario
Americo cuidando do craque Brandãozinho no Pacaembu
Na Copa
de 1958, Americo levou a bola do Mundial
A partir de 4 de
março, com curadoria de João Kulcsár, a mostra reúne fotos e artigos pessoais
de Mário Américo, que trabalhou com a seleção brasileira em sete Copas do
Mundo.Depoimentos inéditos de nomes como Rivellino, Zé Maria e Pepe também são destaque.
A entrada é gratuita.
Quem
acompanhou as sete Copas do Mundo realizadas entre 1950 e 1974 certamente se
lembra de Mário Américo (1912-1990). Após desistir de ser músico e lutador de boxe, ele se tornou
o mais antológico massagista do futebol brasileiro. A vida
profissional de Mário é revisitada na mostra Mário Américo, o Massagista da Seleção Brasileira, com curadoria de
João Kulcsár. A exposiçãoestará no SESIBotucatu, de 4 de março a 12 de
abril.
Fotografias,
objetos pessoais e uma linha do tempo relembram fatos que marcaram o futebol
brasileiro nas décadas de 1950, 1960 e 1970 – contextualizando o período em que
Mário Américo acompanhou a seleção brasileira.
O
público terá ainda a oportunidade de conferir um vídeo produzido especialmente
para a mostra: com depoimentos inéditos de ex-jogadores que fizeram história,
entre os quais Rivellino, Pepe e Zé Maria.
“Mário
Américo transformou a figura do massagista no mundo futebolístico, que passou a
ter reconhecimento. Os jornalistas tinham que mencionar o nome de Mário nas
legendas das fotosdos jornais, pois ele sempre aparecia no registro oficial do
time”, destaca João Kulcsár.
Além
de acompanhar o Brasil em sete mundiais, Mário Américo trabalhou na Portuguesa,
no Vasco e no Madureira. Em sua trajetória, cuidou de alguns dos grandes
craques do esporte, como Pelé, Garrincha, Zagallo e Ademir da Guia.
Lembrado
com carinho por todos os ex-jogadores com quem trabalhou, ficou conhecido como “mãos de ouro” por recuperar atletas
apenas com uma massagem forte – em um período em que a medicina esportiva ainda
não contava com recursos avançados em tecnologia.
“Mário
transcendeu sua função de massagista e foi parte fundamental na história do
futebol brasileiro, uma testemunha dos anos dourados da nossa seleção. Esperamos,
com esta exposição, resgatar um pouco de sua trajetória e importância”,
finaliza Kulcsár.
Sobre o curador
João
Kulcsár - Mestre em Artes pela Universidade de Kent, Canterbury, UK, com bolsa
do British Council, foi professor visitante na Universidade
de Harvard, EUA, pela Comissão Fulbright. Coordenador de fotografia do
Senac. Curador de exposições fotográficas no Brasil como Claudia Andujar,
Cristiano Mascaro, Maureen Bisilliat, Thomaz Farkas, Lewis Hine, FSA (Walker
Evans e Dorothea Lange), Magnum, Impressões Visuais (que percorreu todas as
capitais brasileiras) e Edward Curtis. No exterior foi curador de exposições
nos seguintes países: Portugal, EUA, Cuba, Itália e Suíça. Kulcsár também foi
responsável pela curadoria da exposição Observadores
- fotógrafos da cena britânica desde 1930 até hoje. Realizada em 2012 na
Galeria de Arte do SESI-SP, a mostra recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista
dos Críticos de Arte) 2012 na categoria Artes Visuais – Fotografia. Editor do
site www.alfabetizacaovisual.com.br.
Sobre o projeto
Espaço Galeria SESI-SP
Mário Américo, o
Massagista da Seleção Brasileira faz parte do projeto Espaço Galeria
SESI-SP, que apresenta exposições itinerantes com linguagens e formatos
distintos. As diferentes mostras circulam por unidades do SESI-SP durante 11
meses, permanecendo até 45 dias em cada cidade.
SERVIÇO
Espaço Galeria SESI-SP - exposição Mário Américo, o Massagista da Seleção
Brasileira
Local:SESIBotucatu–r. Celso Cariola, 60. Eng.
Francisco
Alvará:n º 99.261.201.232
vencimento dia 31/07/2019
AVCB:nº 109.132 vencimento dia
31/07/2017
Informações e agendamento para visitas educativas
pelo telefone (14) 3811-4474
Entrada gratuita
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