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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ministério do Esporte cria grupo de trabalho para debater futebol feminino no Brasil

O futebol feminino do Brasil ganhou um novo impulso no dia 07 de fevereiro, após reunião realizada no Ministério do Esporte com representantes da área esportiva. O principal objetivo do encontro, coordenado pelo ministro Aldo Rebelo, foi a criação de um grupo de trabalho para debater melhorias para a modalidade no país.

Participaram o secretário interino de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Joel Benin; o diretor de Futebol Profissional do Ministério do Esporte, Ricardo Gomyde; a coordenadora de futebol feminino do ministério, Mariléia dos Santos, conhecida como Michael Jackson; o técnico Renê Simões; o técnico da seleção brasileira, Jorge Barcelos; atletas da seleção, como Érica e Bagé; empresários do marketing esportivo; e representantes de prefeituras e dos clubes São José, Foz Cataratas, Juventus e Botucatu.

O ministro Aldo Rebelo destacou a importância do futebol feminino para o país e elogiou a presença de autoridades do setor para um debate qualificado de fortalecimento do esporte. “A presidenta Dilma tem interesse em apoiar o futebol feminino e queremos discutir soluções para estruturar a modalidade. Não iremos fugir desse desafio”, disse o ministro, pouco antes de propor a criação de um grupo de trabalho do futebol feminino, que será coordenado por Mariléia dos Santos e terá como relator o técnico Renê Simões.

De acordo com levantamento do Ministério do Esporte, atualmente cerca de 170 equipes femininas atuam no Brasil. Destas, 48 são registradas na Região Nordeste, 43 na Sudeste, 28 na Norte, 27 na Centro-Oeste e 26 na Região Sul. O primeiro time de futebol feminino no país surgiu em 1958, ano em que o Brasil ganharia sua primeira Copa do Mundo de futebol masculino.

Para Renê Simões, é preciso buscar uma forma de dar oportunidade para que a modalidade cresça e ofereça oportunidades também em escolas e universidades. Para ele, a união de estrutura, ciência e experiência é fundamental. “Essa primeira reunião foi muito boa, várias ideias surgiram e iremos continuar os trabalhando pelo fortalecimento de um novo futebol feminino no Brasil”, disse. O técnico da seleção brasileira, Jorge Barcelos, ressaltou a contribuição de cada um dos participantes do grupo de trabalho para pensar de forma ampla sobre o futebol feminino. “Temos que dar importância para os clubes, aproveitar a experiência de cada um para que esse esporte se fortaleça cada dia mais”, destacou.

Lei de Incentivo
O jogadora da seleção brasileira Bagé destacou a importância da Lei de Incentivo ao Esporte para o desenvolvimento do futebol feminino no país. Citando o modelo da cidade de São José dos Campos, a atleta aposta que a Lei de Incentivo será uma ferramenta fundamental no processo de resgatar a modalidade. “Se deu certo em São José, porque não daria em outras cidades?”, sugeriu.

A Lei de Incentivo ao Esporte permite que pessoas físicas e jurídicas façam doações ou patrocínios para projetos desportivos e paradesportivos com desconto no Imposto de Renda. A dedução é de até 1% do IR devido que incide sobre o lucro das empresas. Já para pessoa física, a dedução é de, no máximo, 6%

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