3ª Delegacia de Judô terá representante na Olimpíada
A
Confederação Brasileira de Judô (CBJ) confirmou a lista dos judocas que
representarão o Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto. Dos 14 nomes
indicados, cinco são do Estado de São Paulo e um deles iniciou sua carreira em
Barra Bonita (50 km de Botucatu), cidade que integra a 3ª Delegacia da
Federação Paulista de Judô (FPJ).
O
meio pesado Rafael Buzacarini é um dos orgulhos do professor e delegado
regional da FPJ, Argeu Maurício de Oliveira. “É um orgulho muito grande termos
uma atleta da nossa região, de uma cidade aqui do interior nos representando no
maior evento esportivo do planeta. Eu vi esse menino crescer, vi o amor que
recebeu da família e as dificuldades que passou. Ele é de uma pessoa
sensacional, humilde e de muita garra”, diz.
Argeu
conta que começou a se destacar nas competições regionais e aos 16 anos foi
treinar em São Caetano. “A gente chamava ele de Anjinho, por causa do cabelo
crespo e em São Caetano recebeu o apelido de Bolo Cru”, ri o professor.
Atualmente, Anjinho faz parte da equipe do Clube da Vila Sônia, em São Paulo.
A
vida do atleta também não foi fácil dentro dos tatames. Há alguns anos sofreu
uma contusão no joelho que o deixou muito tempo fora de combate. “Muitos
acreditavam que ele não voltaria a lutar no mesmo nível, mas aconteceu
exatamente ao contrário, ele voltou muito melhor”, diz Argeu. Há pouco mais de
2 anos, Rafael Buzacarini nem imaginava que seria o titular da equipe
brasileira na Olimpíada. “Há dois anos, em uma competição, eu tive o privilégio
de entregar o troféu para ele e afirmei na ocasião que ele estaria na
Olimpíada”, revela.
Brasil na Olimpíada - Argeu está muito
confiante no desempenho do Brasil na Olimpíada. O objetivo da delegação
brasileira é conquistar 5 medalhas, sendo pelo menos uma de ouro, repetindo no
mínimo, o desempenho da última edição. “O judô vive um grande momento, temos
pelos menos três judocas entre os 20 melhores em todas as categorias. Nossos
atletas têm bagagem internacional, recebem incentivo financeiro para disputar
as principais competições mundiais e isso faz toda a diferença”, garante.
Sobre o desempenho
geral do Brasil, o sensei acredita que o Brasil vai surpreender. “Vai ser um
marco, nossos atletas são considerados amadores e têm um senso patriótico muito
elevado. O Brasil vai ganhar medalhas nas modalidades onde menos se espera.
Tenho certeza que veremos historias que nos encherão de orgulho”, finaliza.
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