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quinta-feira, 16 de junho de 2016

3ª Delegacia de Judô terá representante na Olimpíada

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) confirmou a lista dos judocas que representarão o Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto. Dos 14 nomes indicados, cinco são do Estado de São Paulo e um deles iniciou sua carreira em Barra Bonita (50 km de Botucatu), cidade que integra a 3ª Delegacia da Federação Paulista de Judô (FPJ).
O meio pesado Rafael Buzacarini é um dos orgulhos do professor e delegado regional da FPJ, Argeu Maurício de Oliveira. “É um orgulho muito grande termos uma atleta da nossa região, de uma cidade aqui do interior nos representando no maior evento esportivo do planeta. Eu vi esse menino crescer, vi o amor que recebeu da família e as dificuldades que passou. Ele é de uma pessoa sensacional, humilde e de muita garra”, diz.
Argeu conta que começou a se destacar nas competições regionais e aos 16 anos foi treinar em São Caetano. “A gente chamava ele de Anjinho, por causa do cabelo crespo e em São Caetano recebeu o apelido de Bolo Cru”, ri o professor. Atualmente, Anjinho faz parte da equipe do Clube da Vila Sônia, em São Paulo.
A vida do atleta também não foi fácil dentro dos tatames. Há alguns anos sofreu uma contusão no joelho que o deixou muito tempo fora de combate. “Muitos acreditavam que ele não voltaria a lutar no mesmo nível, mas aconteceu exatamente ao contrário, ele voltou muito melhor”, diz Argeu. Há pouco mais de 2 anos, Rafael Buzacarini nem imaginava que seria o titular da equipe brasileira na Olimpíada. “Há dois anos, em uma competição, eu tive o privilégio de entregar o troféu para ele e afirmei na ocasião que ele estaria na Olimpíada”, revela.
Brasil na Olimpíada - Argeu está muito confiante no desempenho do Brasil na Olimpíada. O objetivo da delegação brasileira é conquistar 5 medalhas, sendo pelo menos uma de ouro, repetindo no mínimo, o desempenho da última edição. “O judô vive um grande momento, temos pelos menos três judocas entre os 20 melhores em todas as categorias. Nossos atletas têm bagagem internacional, recebem incentivo financeiro para disputar as principais competições mundiais e isso faz toda a diferença”, garante.
Sobre o desempenho geral do Brasil, o sensei acredita que o Brasil vai surpreender. “Vai ser um marco, nossos atletas são considerados amadores e têm um senso patriótico muito elevado. O Brasil vai ganhar medalhas nas modalidades onde menos se espera. Tenho certeza que veremos historias que nos encherão de orgulho”, finaliza.

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