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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

No dia do atletismo, conheça as formas de incentivo que ajudam esportistas olímpicos a se manterem na ativa

 Além do tradicional Bolsa Atleta, outras formas de auxílio são aliadas de grandes nomes da modalidade na busca por alcançar marcas históricas

Nesta quarta-feira (9), é celebrado o Dia do Atletismo. A modalidade é um dos principais esportes olímpicos, sendo uma das três consideradas como de Classe 1 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Apesar do prestígio, os profissionais do atletismo também estão longe de viverem trajetória glamurosa na busca por conseguirem uma oportunidade profissional, e até mesmo para se manterem ativos.

Entre subsídios do governo e investimentos de patrocinadores, alguns dos principais esportistas da modalidade contam com incentivos para que possam manter o nível competitivo. Alisson dos Santos, um dos principais atletas olímpicos do Brasil e medalhista de bronze nos 400 metros com barreiras nos Jogos de Tóquio 2020 e Paris 2024, é um dos grandes exemplos. Além de contratos já fechados com marcas de destaque mundial como Adidas e Chevrolet Bolt EV, o corredor também já foi beneficiado, ao longo da carreira, pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e pelo Bolsa Atleta.

Este segundo é uma das mais conhecidas formas de apoio aos esportistas. Mantido pelo Governo Federal desde 2005, o Bolsa Atleta é conhecido como um dos maiores programas de patrocínio individual de atletas no mundo, ao beneficiar esportistas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições tanto nacionais quanto internacionais. Esse tipo de auxílio possui seis categorias, com valores progressivos: Atleta de Base (R$ 410); Estudantil (R$ 410); Nacional (R$ 1.025); Internacional (R$ 2.051); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.437); e Pódio (R$ 5.543 a R$ 16.629).

Outra das formas pelas quais os atletas podem ter acesso a importantes subsídios é através da Lei nº 11.438/06, mais conhecida como Lei de Incentivo ao Esporte. Criada em 2006, ele permite que recursos provenientes de renúncia fiscal sejam aplicados em projetos voltados ao esporte, por todo o Brasil. Trata-se de um instrumento jurídico, que busca fomentar o esporte como um meio de inclusão social. Desde 2007, a Lei é importante na promoção da prática esportiva pelo país, na formação de atletas e no fortalecimento das estruturas esportivas no Brasil, fomentando o esporte desde a base até o alto rendimento.

"A Lei de Incentivo é uma grande oportunidade para empresas que têm o desejo de fomentar e contribuir com o crescimento do esporte no país, colocando-se como transformadoras ativas da sociedade. Este apoio permite que as equipes consigam implementar melhorias de infraestrutura, e consequentemente ofereçam melhores condições para os atletas. A longo prazo, esse movimento possibilita uma maior formação de atletas qualificados, o que impacta positivamente o futuro do esporte brasileiro”, explica Vanessa Pires, CEO e fundadora da Brada, startup que conecta empresas e investidores com projetos de impacto positivo.

No mesmo sentido, também há entidades dedicadas a auxiliar na formação de atletas, como o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que somente nos últimos 10 anos destinou cerca de R$ 890 milhões para as agremiações filiadas ao Programa de Formação de Atletas da entidade. Esse investimento beneficiou uma série de esportistas brasileiros, tanto que 246 dos 277 dos convocados pelo Time Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 eram provenientes de clubes formadores – um total de 89% da delegação, sendo o atletismo responsável por 17% dos esportistas vinculados.

“Os clubes formadores são muito importantes para o desenvolvimento e sucesso do esporte nacional. Ver os resultados de tantos atletas revelados em clubes nos enche de orgulho e nos deixa ainda mais certos de que estamos seguindo pelo caminho correto”, destaca Paulo Maciel, presidente do CBC.

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